Andar de ônibus faz bem ao meio ambiente e à sua saúde

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Pensando em tirar o carro da garagem? Dá uma olhada nesses números antes: o automóvel polui, por passageiro transportado, 28 vezes mais do que o usuário de transporte público. Enquanto um automóvel despeja 25 gramas de carbono por quilômetro, equivalente a 18g por passageiro transportado, o usuário de ônibus despeja apenas 0,6g.  

Além do carbono, os automóveis são responsáveis pela libertação de óxidos de azoto (NOx), dióxido de enxofre (SO2), derivados de chumbo e hidrocarbonetos.  Todo esse material tóxico é liberado na combustão de combustíveis fósseis, como o petróleo e seus derivados.

Como dá para perceber, os automóveis são a principal fonte de poluição atmosférica e, conseqüentemente, pelo aquecimento global. Mesmo assim, a cada ano, são alcançados novos recordes na produção de veículos individuais.

De acordo com dados colhidos pela Associação Nacional de Transportes Públicos ? ANTP ?, entre 2003 e 2006, o transporte individual ultrapassou o número de viagens feitas por transporte coletivo nas maiores cidades do país passando de 28,8% para 29,6%, enquanto o transporte coletivo reduziu passando de 29,8% para 29,1%.

Se todos conhecessem os poluentes do ar produzidos pelos automóveis e os males que eles provocam à saúde, certamente optariam por andar mais de ônibus. São eles:   

Dióxido de Azoto

Trata-se de um gás oxidante, essencialmente provocado pelos transportes. Pode penetrar nas mais finas ramificações das vias respiratórias. A partir das 200 mg (microgramas) por m3 de ar provoca uma alteração da função respiratória e irritação dos brônquios nos asmáticos.

Ozono

É um gás poluente, agressivo para os olhos e mucosas respiratórias. A partir de 180 mg/m3, as pessoas sensíveis, como crianças, asmáticos, alérgicos podem sofrer sintomas (irritação dos olhos, tosse…). Quando se atinge o nível de 360 mg/m3, a população deve evitar toda e qualquer prática desportiva intensiva, que obriga a absorver muito mais ar.

Monóxido de Carbono

Este é um gás tóxico porque se combina com a hemoglobina cerca de 300 vezes mais facilmente do que o oxigénio, impedindo, assim, as células de receber o oxigénio de que necessitam. Quando presente numa percentagem de 0,01% não tem consequências; para 0,10% produz, ao fim de 1 hora de exposição, dores de cabeça, náuseas, etc. e para níveis superiores a 0,20%, ao fim do mesmo tempo, poderá causar a morte. A maior parte do CO na atmosfera, a nível mundial, é de origem natural; porém, nos maiores centros populacionais, as concentrações de CO podem atingir 50-100 vezes os valores médios mundiais, devido sobretudo à combustão incompleta de gasolina e gasóleo nos veículos automóveis.

Dióxido de Enxofre

Poluição ligada às actividades industriais (por vezes domésticas, como as centrais de aquecimento). Pode também ter origem maioritariamente na poluição provocada pelo transporte automóvel. Trata-se de um gás irritante que pode desencadear um espasmo brônquico nos asmáticos, aumento de tosse e problemas respiratórios gerais em adultos e crianças. A partir de concentrações de 100 mg/m3 por dia, verifica-se um aumento dos sintomas e doenças respiratórias.

Poeiras

No conjunto da poluição, não podemos esquecer as partículas, por vezes cancerígenas (certos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) que irritam os brônquios.

 

 

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