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Na tarde de sábado, dia 12 de junho, o empresário Adierson Monteiro esteve na sede da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – Fanese –, situada no Shopping Riomar, participando da sétima edição dos Seminários Integrados.

Trata-se de um evento semestral que visa trazer a realidade do mundo profissional para a sala de aula, através de diversas palestras simultâneas proferidas por profissionais de notório saber empírico e acadêmico das mais diversas áreas. A ideia é proporcionar aos estudantes o suporte prático necessário para enfrentar a realidade profissional.

A participação de Adierson Monteiro foi um convite do professor Alexandre Matos, coordenador do curso tecnológico de Logística. , que sugeriu ao palestrante discorrer sobre o tema “Logística do Sistema de Transporte Urbano”. Profundo conhecedor do assunto, o empresário informou dados do sistema de transporte coletivo de Aracaju, explorando os problemas que entravam a mobilidade na capital sergipana.

Como soluções mais imediatas para o problema, Adierson Monteiro apresentou um projeto de criação de faixas exclusivas para ônibus nos horários de pico e defendeu as propostas de desoneração dos custos do setor levantadas pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano – NTU.

A principal dessas propostas é isentar as empresas de ônibus de alguns tributos que incidem diretamente sobre o serviço ou sobre os insumos, como a CIDE, COFINS, PIS/PASEP, ISS, e outros, e que representam cerca de 30% da composição da tarifa.

Ele ainda detalhou a composição percentual da tarifa a fim de desmistificar a idéia de que o empresário do setor é quem fica com boa parte do valor pago pela passagem. “Com combustíveis, pagamos 20,67%; com óleos e lubrificantes, 1,96%; pneus, 6,70%; peças e acessórios, 6,40%. As despesas com pessoal somam 40,55%, os impostos e taxas 13,65% e as despesas administrativas são responsáveis por 1,63%. No final de tudo isso sobram apenas 4,07% para os empresários investirem na renovação da frota. Desse modo, é totalmente equivocada a ideia de que somos tubarões, ladrões ou coisas do gênero”, frisou o presidente do SETRANSP.

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