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Os atos de vandalismo já estão se tornando rotina na grande Aracaju. Somente nos primeiros 10 dias do mês de dezembro deste ano foram danificados 16 ônibus, e os casos continuam diariamente. São casos de arremesso de pedras, que quebram os vidros e podem atingir os passageiros. Essas ações, além de colocarem em risco os usuários e funcionários do transporte coletivo, deixam os veículos inutilizados por alguns dias, lesando a própria população e onerando o custo do serviço do transporte.
De acordo, com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Alberto Almeida, o vandalismo gera dois grandes prejuízos, primeiro o financeiro, que as empresas têm suportado, e a qualidade do serviço. Porque cada ônibus vandalizado passa em média de três a dez dias retidos até tenha sido feito o reparo dependendo dos itens destruídos, já que alguns são mais difíceis de reposição. E pelo volume dos casos que estão acontecendo, a frota reserva pode chegar a não dar conta do serviço preventivo.
Além dos ônibus, os terminais de integração e postos de recargas do transporte público têm sido vandalizados também, muitas vezes até no dia seguinte das reformas dos locais. O presidente do Setransp declarou seu pesar sobre essas ocorrências constantes: “enquanto o sistema atua na recuperação dos terminais de integração, na manutenção dos postos de recarga e na renovação da frota de ônibus para melhor atender a população, somos surpreendidos corriqueiramente com atos de vandalismo contra o patrimônio público. Os executantes desse ato estão indo na contramão das ações de melhorias que o setor do transporte está se empenhando em promover, e acabam afetando diretamente a população que precisa do serviço do transporte para o acesso aos demais serviços essenciais no seu dia-a-dia”, frisou Alberto Almeida.
Para a enfermeira, Léa Melo, que faz uso do transporte coletivo diariamente, a ação dos vândalos afeta até a rotina dos cidadãos que utilizam os ônibus. “O sistema de transporte público está para servir à população, com sua destruição e má utilização acaba ocorrendo à diminuição da frota, pois os ônibus destruídos vão para o reparo, gerando assim um atraso nos horários pré-determinados de circulação e, consequentemente, atrasos para os usuários chegarem tanto em seus locais de trabalho quanto em suas casas, causando transtornos de modo geral”, disse ela.