Sede do Setransp está em clima de Natal
28 de novembro de 2012Café da manhã reúne colaboradores para festejar aniversariantes de novembro
30 de novembro de 2012O Tribunal de Justiça de Sergipe contestou a decisão do juiz da 12ª vara cível, Raphael Silva Reis que decidiu pelo prosseguimento do processo licitatório do transporte público, mesmo com os equívocos apontados pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE – quando barrou a licitação. No parecer emitido ontem, dia 29, pelo desembargador Cláudio Dinarte Déda Chagas, o juiz teria extrapolado seus poderes ao desfazer a ordem do TCE, órgão que tem legalmente direito constituído para julgar os processos licitatórios do município.
Com a determinação do TJ/SE, a licitação que deveria ocorrer em 45 dias a partir do julgamento do magistrado Raphael Reis, volta a ficar suspensa conforme orientação do TCE, a espera que o município corrija as irregularidades no processo denunciadas pelo órgão. Questionado a respeito, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju – Setransp -, que impetrou uma ação alertando que a licitação não seguia as exigências legais, enfatiza que diferente do que especulam as empresas de ônibus têm interesse na licitação do transporte.
“O Setransp apenas contestou as irregularidades, mas defende que a licitação servirá para garantir diversos direitos que as empresas não têm hoje. Com um contrato as empresas terão uma garantia sobre reajuste tarifário, sobre itinerários e mudanças de linhas, coisas que hoje estão soltas à mercê da vontade do município, como no caso do reajuste zero da tarifa que chegou a prejudicar as empresas”, disse o advogado do Setransp José Antônio Ferreira, frisando que, do jeito que está o edital de licitação, diversas empresas estão se esquivando de participar.
Já o superintendente do Setransp José Carlos Amâncio diz esperar que a prefeitura apresente, em breve, uma licitação que atenda a ordem legal na esperança de que o município adeque a planilha de custos com a tarifa de ônibus para evitar transtornos econômicos para empresas e, consequentemente, para seus funcionários. “Uma coisa é se conceder reajuste salarial ao motorista de 7%, 10%, e 20% nos tickets. Outra é não ter condições de pagar, como tem acontecido. É preciso se tenha uma contrapartida do município, até porque o serviço é público”, comentou Amâncio.