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O reajuste da tarifa do transporte público do Distrito Federal voltou a ser discutido pelo governo. Uma nova proposta, entregue ontem pela Secretaria de Transportes ao governador José Roberto Arruda, prevê aumentos de R$ 0,50 em todas as passagens, o que representa correções de 16,6% a 50%.

 

Mas se antes o pedido se limitava às 52 linhas de micro-ônibus e ao metrô, agora inclui todas as linhas de ônibus. O argumento é o de que o sistema entrará em colapso caso os valores não sejam revistos.


O micro-ônibus e o metrô são os que poderão ter o maior reajuste percentual: 50%. Já as linhas de ônibus seguem o raciocínio de quanto mais cara a tarifa, menor o aumento: 16,6% a 33,3%.

 

Esta é a quarta vez, em dois meses, que o secretário de Transportes, Alberto Fraga, apresenta a planilha de custos das empresas ao Executivo na expectativa de reajustar os valores cobrados dos usuários. Ele argumenta que a pior situação é a de quem explora as linhas de micro-ônibus.

Se a tarifa não for revista, em pouco tempo eles não conseguirão trabalhar. No edital, a perspectiva de receita era de R$ 15 mil mensais. Eles não têm arrecadado nem R$ 12 mil. Não conseguem pagar os custos de operação, afirmou Fraga.

 

 

Nas outras tentativas, Arruda negou o aumento. Desta vez, não deu o sinal verde para o reajuste, mas também não o descartou. De acordo com a assessoria do governador, as planilhas entregues por Alberto Fraga são muito detalhadas. E o governador ficou de analisar a proposta e dar uma resposta nos próximos dias.

 

Fraga espera receber autorização do governo antes de 1º de fevereiro. Caso contrário, o reajuste só poderia ocorrer após o dia 16, por questões burocráticas relativas à Câmara de Compensação Tarifária.


As justificativas do secretário de Transportes para defender o reajuste das tarifas são a renovação da frota e os aumentos nos preços do óleo diesel e das peças de reposição. Os empresários atenderam ao apelo do governo e estão renovando a frota. É merecido que melhoremos a remuneração deles para que o sistema continue melhorando, defendeu Alberto Fraga.

 

Questionado sobre a péssima qualidade do transporte público oferecido pelas empresas, Fraga concordou que há muito o que fazer. Mas isso não vai acontecer se os empresários começarem a operar no vermelho.


Fonte: Correio Braziliense, 28/01/2009.

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