NTU cobra medidas para não onerar transporte público
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A decisão faz do Sinttra o único representante legítimo da categoria na capital sergipana. ?A lei foi cumprida. A Constituição é clara: não pode haver dois sindicatos na mesma base territorial?, ressalta João.
Criado a despeito da lei, o falso sindicato vem provocando uma verdadeira guerra entre os membros da categoria. Desde 2006, Adriano incitou várias desfiliações do Sinttra ? cerca de 300 membros pediram afastamento ?, promoveu paralisações de ônibus e vem fazendo uma série de denúncias infundadas na imprensa sergipana.
Tudo isso, de acordo com João, movido pelo objetivo de entrar para a política. ?Ele quer ser vereador a qualquer preço. É inimigo das empresas e tem como objetivo enfraquecer o Sinttra. Para isso, está lesando os próprios colegas, cobrando mensalidades que não se sabe nem se são legais?, destaca o sindicalista.
Com a decisão do Ministério do Trabalho, João Batista ressalta que se Adriano insistir em continuar trabalhando contra o Sinttra e as empresas que atuam no sistema de transporte de passageiros de Aracaju, poderá ser condenado por crime de injúria. ?Além disso, estará desobedecendo a uma ordem judicial e dando prosseguimento à enganação que tem tentado fazer ao povo aracajuano. Vamos tomar as medidas necessárias para que ele pare de importunar nosso trabalho?, frisa ele.
João diz que o Simco vem provocando sérios problemas para a categoria. ?Na ânsia pelo poder, Adriano só provocou confusão. Ele tentou destruir o Sinttra e quase destruiu a categoria. O funcionário não pode ser inimigo da empresa de onde ele tira o seu sustento e o da sua família. Todo trabalhador deveria prezar por seus direitos cumprindo com seus deveres. Esse é o caminho correto?, destaca João.
Comentando sobre as denúncias de Adriano sobre licitação, emplacamento de veículos e renovação da frota, ele argumenta que sindicalista nada tem nada a ver com isso. ?A categoria quer apenas ter seus direitos respeitados?, diz ele.
Outro fato grave que pesa contra Adriano é a indevida cobrança mensal de uma taxa referente a 2% do salário dos rodoviários como contribuição sindical. ?Isso é roubo. Ele quer é que os rodoviários dêem comida a ele. O mais absurdo é que existe quem pague parte de seu salário a um sujeito como esse. Ele não é ninguém. Foi demitido por justa causa de uma das empresas que fazem o sistema de transporte coletivo em Aracaju e agora fica querendo aparecer?, revolta-se João Batista.
Mais uma mentira propagada por Adriano, ressalta João, é que as câmeras instaladas nos ônibus têm sido utilizadas para vigiar e punir os motoristas e cobradores. ?Não tem nada de errado as empresas instalarem câmeras nos ônibus e não vi ninguém ser punido por causa delas. Não existe isso de constrangimento que Adriano faz questão de espalhar por aí?, afirma João Batista.