Investimento em transporte coletivo melhora mobilidade
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27 de junho de 2008
Está disponível no Portal da ANTP,
É também um documento de natureza política, por acreditar ?que uma vitória na luta contra a regulamentação do mototáxi pode reverter essas previsões salvar milhares de vidas.? A cartilha pode ser lida no próprio site, em sua versão mais leve, e pode ser livremente copiada em alta resolução para reprodução impressa (acionar link ao final desta matéria).
Um aspecto interessante da publicação está nas fotos que mostram a precariedade do transporte em motocicletas em diferentes situações. O texto debate conceitos como transporte seguro e direitos do cidadão, e descreve os impactos sa regulamentação do mototáxi sobre seis aspectos da vida urbana: acidentes e mortes, saúde pública, meio ambiente, seguro obrigatório e degradação do transporte e do trânsito.
Opiniões. A cartilha também discute a responsabilidade o Poder Público quanto aos problemas ocasionados pelas motos de modo geral e pelo mototáxi em particular, e traz opiniões contundentes de autoridades especialistas, como o presidente da ANTP, Aílton Brasiliense Pires, que afirma no documento: ?Uma pesquisa realizada em sete países europeus revela que o principal responsável por acidentes e moto-caronista na maior parte os acidentes acontece
Opinaram também, ajudando a formar um quadro sobre os diferentes aspectos críticos da proliferação de motos no País o médico Fábio Racy, diretor de Relações Governamentais da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet); a médica Ângela Abreu, chefe do Departamento de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Anna Nery; o ministro das Cidades, Márcio Fortes; o engenheiro José Carlos Xavier, que até recentemente exerceu o cargo de secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades; Wagner Ribeiro, a Diretoria de Mototáxi e Motofrete da Superintendência Municipal de Trânsito de Goiânia; Luís Antônio Seraphim, coordenador da Divisão e Transportes do Instituto e Engenharia de São Paulo.
Também colaboraram para a publicação, Nazareno Affonso, coordenador nacional do Movimento Nacional elo Direito ao Transporte Público de Qualidade Para Todos (MDT), a capitão Andréia Mugayar, médica socorrista do Corpo e Bombeiros o Rio de Janeiro, Gerhard Schneider, diretor da Divisão e Tráfego da Coordenadoria de Trânsito e Transporte e São Paulo; Maria Helena de Melo Jorge, professora da Faculdade de Saúde Pública a USP; o deputado federal Carlos Zaratini, integrante a Comissão e Viaçãoe Transportes da Câmara dos Deputados, e Oswaldo Lima Neto, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte Urbano e Trânsito.
Na seção Palavra Final, segmento que fecha o documento, o médico Dirceu Rodrigues Alves, chefe do Departamento de Medicina Ocupacional Abramet e especialista em Medicina de Tráfego e Aeroespacial, assinala: ?A moto não foi feita para transportar passageiros?. Ele apresenta números sobre acidentados com motos: 2% sofrem traumatismo e tórax, 4% sofrem lesões no abdômen, 12% apresentam lesões nos membros superiores, 17% têm lesões múltiplas, como escoriações, 21,55% correspondem a lesões na face, que acontecem mesmo com capacete, 30% têm comprometimento da pélvis e dos membros inferiores, e 95% das quedas de moto acarretam traumatismo craniano?.