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Representantes da Federação da Empresas de Transporte dos Estados de Alagoas e Sergipe (Fetralse), do Sindicato das Empresas de Transporte e Passageiros de Aracaju (Setransp) e da Aracajucard participaram do Seminário da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos (NTU) realizado em Brasília nos dias 20 e 21 de agosto. O objetivo do encontro foi debater o futuro do transporte público e propor soluções para os desafios estruturais que o setor vem enfrentando ao longo dos anos.
Segundo especialistas, alguns fatores têm refletido na melhoria da infraestrutura do setor como a falta de políticas públicas nacionais, a recessão econômica e o aumento de desempregados, que implica na evasão do número de passageiros e, consequentemente, no aumento da tarifa do transporte coletivo.
“De 2013 a 2017 tivemos uma queda de 25% da demanda de passageiros. E para reverter esse número é preciso investimento na infraestrutura urbana, na melhoria da qualidade da prestação do serviço e o barateamento das tarifas para que o transporte coletivo volte a atrair os passageiros”, explica Otávio Cunha, presidente da NTU.
O presidente do Setransp, Alberto Almeida, ressaltou a importância do seminário em trazer à tona temas que são fundamentais para a preservação e para a evolução do sistema de transporte coletivo no Brasil e em Aracaju. “O seminário Nacional da NTU de 2019, tratou da necessidade de priorizar o sistema de transporte, da infraestrutura e de investimentos que são necessários para aprimorar o setor. Tratou-se também da qualidade do serviço a ser ofertado e do financiamento desse sistema”, disse Alberto Almeida.
Outro fator que também esteve em debate foi as gratuidades legais que refletem no aumento da tarifa do transporte. Em Aracaju, nos últimos quatro anos, o número de passageiros, que dispõem da gratuidade, subiu mais de 64%, contabilizando aqueles que passam pela catraca. “Atualmente, a tarifa do transporte é quem mantém o sistema em funcionamento, que é custeado por quem paga efetivamente a passagem do ônibus. Por exemplo: nós temos em média 17% de gratuidades, isso significa dizer que quem paga, paga por si, e por mais esses 17%. E essas gratuidades, infelizmente, não têm fonte de custeio definido, prejudicando os pagantes que são penalizados com essas gratuidades”, explica o presidente do Setransp.