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A partir de amanhã, a tarifa dos ônibus sem ar-condicionado no município do Rio subirá de R$ 2,20 para R$ 2,35. O decreto autorizando o reajuste de 6,18% foi publicado no Diário Oficial de ontem pelo prefeito Eduardo Paes, que afirmou ter segurado o aumento enquanto pôde. Já as novas tarifas dos ônibus com ar-condicionado variam de acordo com a distância percorrida: até 30 km, R$ 2,50; até 50 km, R$ 2,70; até 70 km, R$ 2,90; até 90 km, R$ 3; acima de 90 km, R$ 4,70.

Os ônibus que fazem integração com o metrô também terão suas tarifas reajustadas: até 30 km, R$ 3,70; até 50 km, R$ 3,80; até 70 km, R$ 4; até 90 km, R$ 4,10; acima de 90 km, R$ 5,20. De acordo com Paes, a prefeitura está estudando um sistema que detalhe melhor os gastos das empresas de ônibus, de modo a permitir um maior controle das planilhas. O último aumento foi autorizado pelo então prefeito César Maia, em dezembro de 2008. Na época, a tarifa subiu R$ 0,10, passando de R$ 2,10 para R$ 2,20.

“Este reajuste eu tinha que ter dado no fim do ano. Cada vez mais, quero ter elementos (para reajustar a tarifa). Temos reajustes uma vez e, às vezes, duas vezes por ano, corrigindo a inflação e índices da tabela. Mas acho que esta tabela é muito frouxa. O que quero é sofisticá-la, para ter mais controle do processo”, disse Paes.

Para o prefeito, os itens usados pelas empresas em suas planilhas, para justificar a necessidade de aumento no valor da tarifa, precisam ser mais específicos e padronizados: – Eles têm que ser mais claros: o valor do combustível, o desgaste dos pneus, o desgaste do ônibus, isso não está muito claro. Você dá o reajuste, mas não tem muitos elementos. Eu estiquei o máximo que pude a corda, mas tinha que dar (o reajuste) – declarou Paes.

O prefeito disse que até o meio do ano espera ver criada uma tabela nova que sirva de base para a prefeitura autorizar os novos aumentos de passagens de ônibus. “A gente está trabalhando para fazer este modelo até meados do ano, juntamente com o sistema de bilhete único. Estamos na apuração da racionalização das linhas, apuração dos números verdadeiros e na definição de parâmetros para concessão de reajustes. No caso dos táxis, nós temos uma tabela, mas, no caso dos ônibus, não temos”, disse Paes.

Fonte: O GLOBO

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