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23 de novembro de 2012O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sinttra), Miguel Belarmino da Paixão, em entrevista à imprensa destacou a preocupação do sindicato quanto às condições de desequilíbrio financeiro das empresas de ônibus, que apontam a falta de reajuste da tarifa no transporte coletivo, que já estava em desacordo com a planilha de custos. O episódio do atraso dos pagamentos dos funcionários da VCA e São Cristóvão, que chegou a resultar em uma paralisação, serviu de base para análise do sindicalista de que as demais empresas também podem passar pela mesma situação.
A preocupação do sindicato é que uma empresa dessa venha a falir e teremos diversos pais de família desempregados. E pelo visto a prefeitura está colaborando para isso, porque nos últimos dois anos a prefeitura aumentou os impostos, aumentou o IPTU, mas não concedeu o reajuste da tarifa. E a dificuldade das empresas é devido ao congelamento da tarifa, frisou Miguel Belarmino.
O sindicalista disse que tem acompanhado a realidade das empresas por conta das negociações para reajuste salarial dos rodoviários. Há um ano estamos nos reunindo com as empresas VCA e São Cristóvão e ouvindo os relatos de dificuldades. Esses atrasos salariais já era previsto infelizmente. Negociamos, tentando uma melhor alternativa para as empresas evitarem esse transtorno para os funcionários, mas a situação empacou e elas não tiveram jeito de pagar. E não é só essas duas que estão nessa situação, as outras empresas caminham para isso também, lamentou Miguel.
O presidente do Sinttra reconheceu que nos últimos dois anos mesmo sem reajuste tarifário as empresas, após muitas negociações, concederam o reajuste salarial de praxe em todos os anos para a categoria dos rodoviários. Mas apelou à Prefeitura de Aracaju para a priorização do transporte público. Não adianta o prefeito pensar que agrada a sociedade não concedendo reajuste na passagem, mas deixando empresas na situação de aperto, com risco de com centenas de funcionários sofrerem esse prejuízo. Se perdem as empresas de ônibus, perdem também os trabalhadores rodoviários, disse o representante da categoria.