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O reajuste da tarifa de táxi concedido pela Prefeitura de Aracaju esta semana foi apontado pelo Setransp como prova de que o Executivo agiu com “demagogia” na determinação do reajuste zero para a tarifa de ônibus. Indagado sobre o assunto, o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju – Setransp -, José Carlos Amâncio, voltou a criticar a prefeitura por não ter se norteado pela Lei nº 1.765/91 que fixa o preço da tarifa do transporte coletivo de acordo com a planilha de custos, e concedido o reajuste à passagem de ônibus.
“O Município foi ético cumprindo o compromisso com os taxistas, mas quando se fala em tarifa de ônibus, infelizmente, prefere-se usar de demagogia. Como é justo que o poder público cumpra a tabela para o reajuste da bandeira dos táxis, mas para o transporte coletivo não? Esse reajuste dos táxis mostra que essa decisão de tarifa zero não passou de uma gestão incoerente, que aparentemente passa para a população agora uma visão de benefício sem reajuste, mas está ciente de que no futuro os cofres públicos deverão pagar um volume ainda maior pelo descumprimento do reajuste agora”, frisou Amâncio.
De acordo com o superintendente do Setransp, já está em tramitação no Judiciário a ação movida pelo sindicato cobrando a fixação do valor real da tarifa. Amâncio afirmou ainda que em outra ocasião, quando a tarifa também tinha sido congelada, o Município foi obrigado pela Justiça a indenizar as empresas de transporte coletivo pelo desequilíbrio causado a planilha de custos. “Vamos aguardar a posição da Justiça, no entanto, estamos certos de que nossa reivindicação é justa”, disse ele.