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22 de dezembro de 2011
O Código de Trânsito Brasileiro determina que veículos motorizados devem manter a distância de um metro e meio ao passarem ou ultrapassarem uma bicicleta na rua. Uma medida simples e que pode evitar acidentes e salvar vidas, mas que, segundo o educador físico Rafael Farnezi, no Brasil, nem sempre é respeitada.
“Não é o que realmente acontece. Fala-se que o motorista tem que dirigir para ele e para os outros, mas, para os outros, não quer dizer apenas os outros carros, mas para todos que estão no trânsito. Aí também entram o pedestre e o ciclista. Do mesmo modo que a gente tem uma etiqueta para se portar frente às pessoas, tem uma etiqueta no trânsito também”, disse.
Farnezi, que também é triatleta e costuma pedalar nas estradas para treinar, diz que já vivenciou muitas vezes a falta de responsabilidade de motoristas. “Quando é feriado, tem festas fora e muitos carros na estrada, eles [motoristas] passam e atiram latinhas, buzinam para assustar, de propósito”, afirmou.
Acidentes podem ser fatais
Apesar dos equipamentos de segurança, o educador físico Rafael Farnezi afirma que uma queda de bicicleta pode ser muito perigosa. “Para começar, é inevitável o ralado. Podem acontecer fraturas, luxações, danificar bastante a bicicleta e acontecer coisas graves, como a pessoa ficar paraplégica ou tetraplégica, dependendo onde for a pancada, e até mesmo de ela morrer”, disse.
Ciclistas também devem ter responsabilidades
Apesar de estarem mais vulneráveis em caso de acidentes, o educador físico Rafael Farnezi afirma que os ciclistas também têm responsabilidades no trânsito. “Eles têm que se comportar como veículos, andar na mesma mão dos demais, parar na faixa de pedestre e dar sinal com a mão para mudar de faixa, por exemplo”, disse. E finaliza: “Devem usar sempre os equipamentos de segurança”, afirmou.
Fonte: Correio de Uberlândia