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Em pesquisa inédita feita no Rio de Janeiro e em São Paulo, 32% dos entrevistados fluminenses confessaram que dirigem e falam ao celular ao mesmo tempo, contra 28% dos paulistas.
Entre os motoristas que enfrentaram alguma situação de risco enquanto dirigiam, 23% disseram que falavam ao celular ou tentavam atender o aparelho (contra 19% de distração externa, 12% ao tentar mexer no aparelho de som, 8% ao conversar, 5% por buscar objetos na bolsa e outros 5% por dirigir alcoolizado).
A Alternativa Pesquisa de Mercado ouviu 1.020 pessoas entre 15 e 20 de junho, em trabalho encomendado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) que será apresentado nesta quarta-feira na abertura de um congresso no Rio. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Esse comportamento é mais comum entre jovens na faixa etária de 18 a 30 anos – 41% reconhecem que usam o celular e dirigem ao mesmo tempo. O sistema cognitivo está focado no dirigir e, de repente, é obrigado a mudar a atenção e dividi-la com o assunto tratado ao telefone. O motorista imediatamente reduz a velocidade, não presta atenção ao trânsito e perde o senso de julgamento, explica o ortopedista Marcos Musafir, consultor em traumatologia da Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo estudo cognitivo que simulou distrações de um motorista mostrou que o risco de acidente, nesses casos, aumenta em até 400%.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 1,3 milhão de pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito. No Brasil o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou R$ 185 milhões no atendimento de vítimas em 2010.
Fonte: Terra