Transporte público é melhor saída para caos no trânsito
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15 de abril de 2011
Diariamente, os usuários do transporte coletivo de Aracaju se deparam com uma situação incômoda e bastante perigosa. Em determinados pontos do trajeto, geralmente nas proximidades de estabelecimentos de ensino e obras da construção civil, acabam tendo sérias dificuldades para desembarcar pelas portas do meio e traseira dos ônibus.
O problema se dá pela entrada indevida e forçada de pessoas que buscam viajar sem o pagamento da passagem. A prática corriqueira acaba colocando os passageiros pagantes em risco, pois, com a dificuldade do momento da descida, aumenta o risco de acidentes como quedas e contusões. Além disso, o tumulto favorece a incidência de furtos e a perda de objetos.
De acordo com dados operacionais, o problema acontece mais frequentemente em pontos específicos da cidade, tais como trechos da Avenida Barão de Maruim, Ivo do Prado, Nova Saneamento e Praça do Siqueira Campos.
Atento a situacao, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju – Setransp – organiza uma grande ação educativa, a ser realizada no mês de maio. A iniciativa pretende conscientizar a população sobre a necessidade de mudança desse hábito tão prejudicial ao sistema e aos passageiros pagantes.
Ação
Através de instrutores posicionados em pontos estratégicos, o sindicato pretende coibir a prática e conscientizar os usuários do transporte coletivo sobre o local adequado para o embarque no ônibus: a porta dianteira. O local oferece ao motorista uma visibilidade privilegiada, evitando que o veículo seja colocado em movimento antes que o embarque tenha sido concluído – o que pode ocasionar acidentes.
É importante lembrar que o uso da gratuidade indevida pode representar vantagens para os passageiros que dela se valem, porém, significam ônus para o sistema de transporte que precisam ser assumidos pelas empresas operadoras ou, na maioria das vezes, pelos passageiros pagantes.
Tudo porque os custos das passagens que deixam de ser pagas acabam pesando no bolso dos usuários pagantes. Muita gente não sabe, mas os custos do transporte são rateados entre os passageiros através da tarifa. Assim, quanto maior o número de gratuidades, menor o número de pagantes do sistema e maior o preço das passagens.
Além do pagamento da tarifa, o ideal é que todos os usuários do transporte coletivo façam fila tanto para subir quanto para descer do ônibus. Desse modo, ninguém se machuca nem dificulta a passagem de quem tem a preferência, principalmente passageiros mais vulneráveis como idosos, pessoas com crianças de colo e com deficiência.