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Reduzir a emissão de poluentes do transporte coletivo foi tema de evento ocorrido ontem, o seminário O uso de biocombustíveis no transporte público de Belo Horizonte. Coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o debate buscou mostrar alternativas adotadas em outros países que usam combustíveis alternativos e menos agressivos ao meio ambiente no transporte público. Estocolmo, na Suécia, tem a maioria dos seus ônibus circulando com etanol importado do Brasil, informa o secretário municipal adjunto de Meio Ambiente, Vasco Araújo. A maioria da frota do transporte em BH usa óleo diesel como combustível básico, que inclui a adição de apenas 5% de biodiesel.
A cidade conta com 310 linhas municipais responsáveis pelo deslocamento diário de 2.854 ônibus, que fazem 25.166 viagens. Há ainda o transporte suplementar, com frota de 289 micro-ônibus, além de 13 linhas, com 32 veículos, que atendem vilas e favelas. São 3.175 veículos despejando poluentes atmosféricos que vão parar nos pulmões da população, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Nívio Tadeu Lasmar, acrescentando que, apesar de ser o maior produtor mundial de etanol, o Brasil está atrasado no uso de biodiesel como solução no transporte, em relação ao resto do mundo. Isso sem contar os ônibus do transporte metropolitano.
Para o presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), José Cláudio Junqueira, usar combustível verde é interessante, já que os veículos representam 98% das emissões de gases na cidade. No entanto, ele lembra que para a adoção do biodiesel seria fundamental o subsídio do governo. Estima-se que substituir o óleo diesel pelo etanol representaria 30% a mais no gasto das empresas de transporte, enquanto o biodiesel sairia até 50% mais caro que o óleo usado hoje. Ele aponta ainda para a redução de gastos públicos com saúde. Se você melhora a qualidade do ar, reduz os riscos de doenças respiratórias da população. Na sua visão, investir em transporte de qualidade é a melhor e mais barata opção para a poluição e a mobilidade urbana.
Fonte: Estado de Minas – MG | Gerais