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18 de janeiro de 2010
Em ofício datado do dia 8 de janeiro de 2010, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju – SETRANSP – apresentou à Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito – SMTT – a planilha tarifária do sistema de transporte coletivo que aponta o valor de R$ 2,26 para a passagem de ônibus em 2010.
A tarifa pretendida tem como base de cálculo, conforme determina a Lei n° 1.765 de 10 de dezembro de 1991, o valor base de dezembro de 2009, alcançando uma variação de 16,18% em relação à tarifa praticada atualmente.
A diferença em relação ao valor de R$ 2,20, divulgado de maneira informal anteriormente – antes da computação total dos números -, deve-se ao fato do investimento de R$ 30 milhões com a compra dos 100 ônibus novos, recentemente entregues pelas empresas do setor, e o reajuste salarial dos rodoviários, cuja data-base ocorre em março, não terem sido contemplados. Somente após os cálculos atualizados, o SETRANSP chegou ao novo valor.
O SETRANSP destaca ainda, no ofício, que grande tem sido os esforços da Frente Parlamentar, da Frente Nacional dos Prefeitos junto ao Governo Federal, no sentido de encontrar mecanismos para desonerar os custos de forma a promover o barateamento da tarifa. Porém, na prática, os resultados ainda não foram alcançados.
“No município de Aracaju e regiões metropolitanas se chegarmos hoje a uma tarifa de R$ 2,26, se deve também aos esforços feitos por essa superintendência no sentido de combater a evasão escolar, as gratuidades indevidas e também, dentro do possível, nos principais corredores liberando as vias para uma maior fluidez do transporte coletivo. Caso o contrário, a tarifa calculada nesse momento, sem sombra de dúvidas, chegaria a um valor muito maior”, frisa o documento.
Mais adiante, o ofício destaca tabela com a composição percentual da tarifa que deve contemplar os seguintes itens: óleo diesel (20,67%), óleos e lubrificantes (1,96%), rodagem (6,70%), peças e acessórios (6,40%), pessoal (40,55%), despesas administrativas (1,63%), depreciação (4,38%), remuneração (4,07%) e, por fim, impostos e taxas (13,65%).