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É fato que a cada dia as pessoas estão mais estressadas e o tempo parece que se torna menor para realizar as mesmas atividades.

 

No trânsito e nos transportes públicos, esta situação se torna cada vez mais comum.

 

Realmente, congestionamentos, ônibus que atrasam e metrô com a capacidade de lotação extrapolada não são agradáveis para ninguém.

 

É necessário cobrar constantemente das autoridades a melhoria nos transportes coletivos. Também as empresas operadoras devem ser fiscalizadas de maneira técnica e isenta para prestarem um bom serviço.

 

Mas o passageiro também tem sua responsabilidade para que os transportes sejam melhores.

 

Numa sociedade cada vez mais intolerante e com pessoas estressadas, gentilezas que podem parecer ações simples e insignificantes, na verdade podem fazer toda a diferença.

 

Primeiramente, é importante não esquecer que no transporte público e no trânsito, há um compartilhamento de espaço e uma convivência coletiva.

 

Para que essa convivência dê certo, regras em comum devem ser seguidas.

 

Respeitar os bancos preferenciais para idosos, gestantes, recém-operados e deficientes; não ficar nas proximidades das portas se não vai descer atrapalhando a saída dos outros passageiros; respeitar as sinalizações; não praticar atos de vandalismo em estações, terminais, composições e ônibus; entre outras ações é o mínimo que se espera de um cidadão que deve aprender a viver coletivamente, algo nem sempre fácil.

 

No entanto, cada passageiro e motorista ou operador pode fazer mais um pouco para que os transportes e o trânsito não sejam válvulas de escape do estresse e o tempo escasso do dia a dia com confusões que podem até mesmo terminar em tragédias.

 

É aí que entram as gentilezas.

 

Um simples bom dia para o motorista do ônibus ou agente de estação parece que não, mas pode mudar o humor do profissional naquela hora, o estimulando, fazendo-o sentir valorizado.

 

Ceder o lugar, mesmo que não seja preferencial, a quem notoriamente precisa se sentar, se oferecer para segurar algum volume ou pacote de quem está em pé, dar aquele passinho para trás para a outra pessoa entrar ou sair do ônibus ou vagão (carro) e não usar mochilas nas costas enquanto se está dentro do veículo de transporte não só vai fazer com que o outro passageiro se sinta melhor, como também vai contribuir para um transporte até mesmo mais rápido e eficiente.

 

Muitas vezes, o atraso de um metrô, trem ou ônibus é ampliado pela demora nos embarques e desembarques ocasionada por passageiros que seguram as portas ou não dão a vez para quem está prestes a entrar ou sair do veículo de transporte coletivo.

 

Usar o fone de ouvido em volume adequado e os termos “com licença”, “por favor”, “desculpe”, “obrigado” diminuem qualquer situação estressante em ônibus, trens, estações, pontos e terminais.

 

Ninguém gosta de estar numa condução lotada, ninguém quer um ônibus que atrase ou quebre. Por isso, este texto não exclui a responsabilidade dos órgãos gerenciadores públicos e das empresas operadoras.

 

Mas o bom comportamento também ajuda no dia a dia dos transportes. Nunca se esqueça que você não é o único que está cansado, atrasado ou com problemas. Então, para que piorar algo que já está difícil?

 

O texto parece abordar aspectos óbvios, mas quantas vezes você deixou de tomar algumas destas ações de gentileza tão simples, mas que fazem toda a diferença?

 

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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