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Criado para comemorar os 20 anos da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano – NTU -, o Prêmio Destaque acaba de homenagear a Viação Senhor do Bomfim. Eleita em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à entidade com sede em Brasília, a empresa sergipana traz, na sua trajetória, um importante papel não apenas no desenvolvimento do Estado de Sergipe como também no das cidades de Salvador (BA); Maceió(AL); Recife(PE); João Pessoa(PB); Paulo Afonso(BA); Feira de Santana(BA); Jeremoabo(BA); Itabuna(BA); Penedo(AL); Arapiraca(AL).


E pensar que tudo começou, no início da década de 40, época em que o abastado comerciante Marinho Tavares fundou a empresa Expresso Senhor do Bomfim a fim de transportar aracajuanos com destino a emergentes municípios sergipanos, como Propriá, Tobias Barreto, Itabaiana e Lagarto. Toda a frota se resumia a 22 marinetes, tipo de ônibus antigo de bagageiro no teto, motor dianteiro e com 20 poltronas tipo metropolitana, que, frequentemente, quebravam em função das péssimas condições da estrada.

 

Diante dos sucessivos problemas mecânicos, no final da década de 50, o comerciante Marinho Tavares, sem recursos para a recuperação da frota, beirava a falência. Foi aí que a história do filho do comerciante José Ramos da Silva, José Lauro da Silva, se misturou a dessa, hoje, bem sucedida empresa.

 

Com uma maturidade precoce para os negócios, o jovem, então com pouco mais que 18 anos, em 1958, ao casou-se com Gilza, filha de Oviêdo Teixeira, afamado comerciante de Itabaiana do ramo de tecidos. Oviêdo, primo de Marinho Tavares, aconselhou ao genro a compra das sucatas da Expresso Senhor do Bomfim. Vislumbrando o grande negócio que poderia fazer, José Lauro aceitou a sugestão e abriu seu próprio negócio.

 

Assim, em 24 de fevereiro de 1960 foi fundada a Empresa Senhor do Bomfim, nova razão social da viação. Inicialmente, eram apenas três as linhas: Aracaju/Propriá, Aracaju/Neópolis e Aracaju/Brejo Grande. No mesmo ano, com apenas dois meses de existência, a Bomfim decretou o fim da era das marinetes, com a aquisição de três ônibus mais modernos, com bagageiro na parte inferior e poltronas reclináveis. Pouco tempo depois, foi inaugurada a trajetória além fronteiras, com a compra da Jordão, empresa titular das linhas Aracaju/Salvador.

 

Tido por muitos como louco, José Lauro chegou a desdobrar-se nos papéis de varredor, manobreiro, revisor e mecânico. Em meio a tanto esforço e dedicação, o empresário introduziu o conceito que marcou toda a história da empresa: A Bomfim não transporta passageiros, mas clientes, enfatizando a necessidade de transportar pessoas com o máximo de conforto e segurança possíveis.

 

O sempre obstinado, José Lauro incorporou, em 1961, a Expresso Santo Antônio, que circulava para os municípios de Itabaianinha e Tobias Barreto. Em seguida, veio a Viação Nossa Senhora das Graças de Itabaiana e, posteriormente, a empresa São Paulo da cidade de Frei Paulo, que operava linhas com destino às cidades de Jeremoabo e Paulo Afonso, na Bahia.

 

Em 1963, aconteceu a investida mais ousada, incorporando a O. Macêdo, que dispunha de 27 viaturas. Após essas incorporações, vários outros investimentos ousados se deram. Constantemente renovando a frota, a empresa saiu na frente adquirindo veículos de última geração e top de linha.

 

No ano de 1967, antes mesmo do surgimento das BR?s, inaugurou o serviço leito em Sergipe. Em 1977, foi a responsável pela implantação dos primeiros ônibus com banheiro, além do primeiro serviço executivo. Tudo isso graças a um seleto quadro de profissionais dirigido atualmente pelo filho do pioneiro Lauro Menezes.

 

Hoje, após décadas de marcantes realizações, o reconhecimento da NTU é mais um motivo de grande satisfação para o administrador de empresas José Matos, gestor da Viação Senhor do Bomfim. ?Ter o reconhecimento de uma entidade tão importante, que tantos bons serviços presta ao segmento, é uma alegria sem tamanho?, declara ele. 

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